sábado, 11 de abril de 2009

MÁRIO DE ANDRADE E O BAILE DOS PRONOMES


Mário de Andrade em sua biblioteca em 1938
Foto do Acervo de Yedda Braga Miranda
Livro "Mário de Andrade - Cartas a Murilo Miranda"
Editora Nova Fronteira, RJ - p. 97, 1981.


Recentemente, nossa ortografia passou por nova revisão. Foi aceita por alguns e detestada por muitos. Os que estudam literatura nacional e, principalmente, os que estudam Mário de Andrade nada reclamaram ou acharam absurdas as mudanças ocorridas. Mário de Andrade passou a vida labutando com possíveis mudanças na nossa ortografia, linguagem e “fala brasileira”, como ele dizia. Discutiu o assunto com seus missivistas (Manuel Bandeira e Drummond, por exemplo). Mário tinha o propósito de formatação da “Gramatiquinha”, ou melhor, da “Gramatiquinha da Fala Brasileira” – projeto que não conseguiu ou não quis ou não teve tempo de levar adiante. Ficou na idealização e nos esboços e nos rabiscos e nas anotações marginálias. 
Particularmente, penso que: se Mário continuasse vivo por mais uns dez anos (Utinam diutius vixisset!), teria “talvez” efetivado sua “idealização” – Sei lá! Mário havia travado conhecimento da “Gramatiquinha secundária da língua portuguesa”, de Said Ali, fato que fustigou sua “idealização”. Mas ficou somente no “anteprojeto”. Sobre esse assunto, num texto da Vera Helena Rossi, mestre em Literatura e Crítica Literária e doutoranda em Comunicação e Semiótica pela PUC (SP), consegui pinçar num dos seus textos(1) alguns tópicos interessantíssimos que seguem abaixo:
e.
“(...).
Gramatiquinha


Para Maria Augusta Fonseca, "escrever brasileiro" não foi uma exploração de superfície em Mário de Andrade, pois sempre se amparou em pesquisas de fundo, com detida reflexão sobre a matéria. Segundo ela, o interesse em torno da variante local do português, já manifestado em Paulicéia Desvairada, ganha densidade depois de 1922.
Nesse sentido, lembra que desde as primeiras décadas do século 19 a língua da comunicação diária mobilizou os intelectuais e os escritores.
- Sabemos que nossos modernistas fizeram da variante lingüística brasileira uma de suas bandeiras, em busca de uma identidade literária diferenciada. A Gramatiquinha da Fala Brasileira de Mário de Andrade derivou dessas reflexões - afirma.
Mário de Andrade, com o intuito de criar uma "gramática da fala brasileira", estuda disciplinadamente a fala popular, os usos cotidianos e a diversidade regional. Os fragmentos deixados pelo escritor, dessa obra em processo, foram posteriormente publicados com anotações de Edith Pimentel Pinto.
- Nesses apontamentos inconclusos, Mário de Andrade procurou ordenar mudanças radicais operadas em vários níveis da língua falada no Brasil: do vocabulário aos usos expressivos; da sintaxe à prosódia - detalha Maria Augusta.
Marcos Antônio de Moraes, professor de Literatura Brasileira na USP, afirma que a Gramatiquinha é um projeto de ação:
- Mário não quer realizar a Gramatiquinha, mas colocar em marcha a questão. Sua intenção não era criar uma norma, mas mostrar justamente a variação, as formulações vivas da oralidade brasileira, como uma experiência ampla da língua.
Já na opinião de Maria Augusta, o campo alargado das investigações em torno da língua pelo autor foi assimilado de modo consistente na linguagem poética, de feição culta.
(...)”.

Quem teve a oportunidade, a honrosa oportunidade de estudar “A Gramatiquinha de Mário de Andrade – Texto e Contexto”, de autoria de Edith Pimentel Pinto, edição da Livraria Duas Cidades, patrocinada pela Secretaria de Estado da Cultura – São Paulo, 1990, sabe muito bem qual era o intento Marioandradiano.
Para quem não sabe: “Edith Pimentel Pinto” nasceu na Paulicéia de Mário de Andrade dois anos antes da realização da Semana de Arte Moderna. Chegou a ser professora titular de Filosofia e Língua Portuguesa na USP (SP). Na literatura foi poetisa e autora de obras de ficção. Ensinou português e literatura brasileira, na Eberhard Karls Universitat em Tubingen, Alemanha. Essa hermeneuta faleceu em 1992. Considerada uma das maiores mestras da Língua Portuguesa, com inúmeros livros editados sobre essa temática, entregou-se ativamente aos “rabiscos” marioandradianos. E conseguiu arregimentar tudo o que era possível para editar o seu “A Gramatiquinha de Mário de Andrade”. É um livro difícil de ser lido, pois foi editado para ser estudado e ser um referencial para professores, estudantes, literatos, pesquisadores e para os alucinados pelo estudo da Linguagem. Todos saíram ganhando com o trabalho maravilhoso da Edith.
Sinceramente, não desprezando outros trabalhos similares e espetaculares resultantes de intensa pesquisa, esse eu considero especial por vários motivos: a complexidade das fontes (maioria ou quase todas pertencentes ao Instituto de Estudos Brasileiros de São Paulo), a natureza da pesquisa, a “manha” para decifrar “onde” Mário queria chegar, o manuseio de páginas e mais páginas, contendo verdadeiros “rabiscos”, os inúmeros livros de autores diversos utilizados por Mário, todos “rabiscados” e com anotações a lápis nas margens, setas indicativas, outras rasuradas e uma imensidão de folhas de caderno, frente e verso, com anotações e teorias, etc. Edith foi maravilhosa, pois não é fácil pesquisar e estudar Mário de Andrade. Para estudar e pesquisar Mário de Andrade, obrigatoriamente, tem que tornar-se um Mário. Mário de Andrade não lia, estudava. Pesquisava e monologava e polemizava consigo mesmo. Anotava tudo que brotava na mente. Depois riscava, apagava. E Edith revestiu-se de Mário, o Mário de Andrade: prosélito literário desvaraidado, pertinaz, profético, eficiente, eficaz... Edith conseguiu também ser trezentos e cinqüenta – e assim pariu a “Gramatiquinha de Mário de Andrade”.



Capa do livro de EDITH PIMENTEL PINTO: "A GRAMATIQUINHA DE MÁRIO DE ANDRADE" - Livraria Duas Cidades - SP, 1990.

Achei conveniente este simples prefácio para postar neste humilde blog, um texto de autoria do Mário que encontrei nas amareladas páginas da Revista da Academia Paulista de Letras n.º 17(2), com o título “O Baile dos Pronomes”, que nos oferece uma dimensão delirante do nosso paulistanamente Mário de Andrade. 
Nesse texto conseguimos captar um pouco da dimensão dos seus estudos, dos seus “rabiscos”. Ele desdobrava-se para purificar a nossa linguagem. Queria ele uma “língua brasileira” para o Brasil? Essa pergunta ainda se faz. Em vários textos ele afirmou que sim, noutros ele afirmou que não. Basta verificarmos o seu desabafo numa das centenas de cartas que trocou com Bandeira:
“(...) Eu não tenho a mais mínima pretensão de criar uma língua. Creio até que das minhas maluquices nenhuma não se escriba sobre fato não escrito antes. Às vezes mesmo me assombro como tudo já foi dito. Eu me fiz instrumento duma coisa naturas, e só (...)”(3).
Muitas vezes chegamos a imaginar que Mário de Andrade só lia textos dos autores pós Semana de Arte Moderna. Se assim tivesse agido não seria o Mário que até hoje é estudado e consegue tirar o sono de muitos pesquisadores. Não seria o macunaímico e enigmático Mário de Andrade. Nesse seu texto “O Baile dos Pronomes”, podemos reconhecer um Mário diferente, literariamente eclético. Para mim: Mário de Andrade, por muito e muito e muito tempo continuará sendo “indescobrível”.
Sem mais delongas, eis o texto. (Mantida a grafia original):


O BAILE DOS PRONOMES
Mário de Andrade
Vai acesa em São Paulo a preocupação da “língua brasileira” e de um clássico como o Sr. Mota Coqueiro, como de um novissimo como o sr. Mario Neme, tem sido muitos este ano, nos jornais e revistas do Estado, os depoimentos e as contribuições a respeito dêste nosso gosto e dificilimo escrever. Esta inquietação nova, creio que em grande parte se deve ao discurso em que o sr. Cassiano Ricardo lançou a “língua brasileira” na Academia. Idem, no qual, aliás, com a generosidade costumeira, êle me tratou com tanta elegância intelectual. Achei prudente, portanto, retribuir a atenção que o distinto acadêmico me dispensou com êstes comentários sôbre o pronome átono iniciando frase.
Há pouco menos de vinte anos atrás, quando tambem as minhas impaciências de mocinho me levavam a falar em “língua nacional” como hoje falo, foi êsse um dos problemas que mais me preocuparam. Tempo vivo aquele, em que os meus próprios amigos mais sábios, caíam em cima de mim por causa dos meus abrasileiramentos de linguagem... Eram discussões verdadeiramente angustiosas, sobretudo por causa da incompreensão e da leviandade de julgamento que levavam os meus próprios amigos, às vezes, a imaginar que eu estava querendo “criar” a língua nacional e cousas assim. Foi uma incompreensão inicial destas que me levou a quase romper relações com um dos meus amigos mais queridos. Renato de Almeida, o autor da “História da Música Brasileira”. Com outro, o douto calmante filosófico do nosso grupo, Couto de Barros, resolvemos ambos discutir na máquina de escrever, evitando de ver o numeroso “Não falei isso!” das discussões bocóricas. Couto de Barros me apareceu à noite, sentou à minha “remington” e gravou o primeiro argumento. Lhe respondi do mesmo jeito. E assim se travou uma das discussões mais acolaradas que já tive, sem que uma só palavrinha machucasse o ar dormido do bairro.
Mas um dos que mais me atenazaram foi Manuel Bandeira. Concordando em princípio comigo, me conhecendo suficientemente para não me atribuir mais que a modéstia de contribuição e experiências pessoais, me deixava tonto com duvidinhas e restriçõezinhas que pingavam a cada carta semanal que então recebia dêle, bons tempos... Uma dessas dúvidas foi justamente a de que hoje vou produzir neste artigo as provas que ajuntei. Êle achava que eu não tinha direito de generalizar para toda a série dos pronomes, o caso do “Me parece”, que só frequentava a primeira pessoa do singular. Mas me saí brilhantemente e o grande poeta pernambucano teve a franqueza de reconhecer que eu estava bem escudado, embora discutisse algumas das provas apresentadas por mim.
Porque, a meu ver, muito embora o caso frequente tambem a língua escrita de Portugal, o problema do pronome oblíquo iniciando frase, não é apenas uma questão de maiúscula. Muitas vezes no próprio decorrer da frase a tendência se revela. Pois não se trata apenas de iniciar realmente a frase, com a sua maiúscula erguendo orgulhosamente o pronome átono, o fenômeno é muito principalmente de ritmo, não só de ritmo no tempo, como tambem de ritmo psicológico. Assim, num dos mais bonitos sambas nacionais, o “Vejo Lágrimas”, publicado em disco Columbia n. 22165-B, o cantor argumenta:

Si choras por alguem
que te enganou:
“Te” conforma, pois Jesús
Tambem se conformou.

Num caso dêstes, si não estivesse presente ao poeta e ao cantor a constância rítmico-verbal brasileira, tudo o levaria a dizer “conforma-te”, não só o movimento musical que para em som mais longo ao fim de “enganou”, como a própria pontuação intelectual da frase. Com efeito, terminada uma proposição dubitativa, o sentido do texto não conclue sôbre ela, mas inicia outra proposição que é um conselho, e que o sentido inteiro do texto anterior, mesmo sem a proposição dubitativa, era suficiente para justificar. Mas na publicação impressa do texto, o poeta, a quem de-certo puxaram as orelhas, substituiu o “Te conforma” por um paciente “Tem paciência”...
Já desde os tempos de Gregório de Matos, essa tendência se manifestava. Num dos sonetos ao governador Antonio Luiz, êle escreve:

Com olhos sempre postos na ordinária,
“Vos” dou os parabens...

Sintaxe, que, embora gramaticalmente aceitavel, juro que muito gramaticoide evitaria, tal a ênfase com que o pronome “enclitico” , iniciando o verso, e refugando a posposição, nos fere portuguesmente o ouvido e o olhar. Da mesma forma, em propostas de caráter enumerativo, cada uma delas é bem uma frase isolada e não é a virgula que pode nos dar satisfação sintáxica. Como nestes passos de Darci Azambuja em “No Galpão”: “mas o gambá pediu muito, “se” ajoelhou, fez muita lábia”... E eis mais um bom e insistente caso popular, com o Se o Lhe, publicado no folheto paraibano “Conselhos de Padre Cícero a Lampeão”:

Disse-lhe (sic) o padre:
- Meu filho,
Não persista no pecado,
Deixa a carreira dos crimes,
“Se” torne regenerado,
Si me promete deixar,
“Lhe” prometo trabalhar
pra (sic) você ser perdoado.

Primor de estilo pachorrentamente padresco, como se vê... E ainda a tendência pode ser entrevista no caso do pronome intercalado entre o verbo auxiliar e o no infinito. Se observe êste exemplo deliciosamente ofensivo, que colho no folheto da literatura de cordel nordestina, “Bento, O Milagroso de Beberibe”:

“Fiz Romano atropelar-se (sic)
E fiz Germano correr,
Abocanhei Ugolina
Porém não pude “o” morder.

Mas vamos aos casos insofismaveis. A obliquação do pronome da primeira pessoa do singular, quasi nem merece exemplos, por todos reconhecida como normal em nossa língua. Não citarei dela nenhum exemplo popular. Mario Marroquim já os recenceou com riqueza em “A Língua do Nordeste”. Lembro apenas três exemplos eruditos. Nas “Minas de Prata”, José de Alencar, santo patrono da língua brasileira, faz Estácio dizer ao amigo velho: - “Me” guiareis com a vossa experiência (Garnier, I v., p. 67). Aluizio de Azevedo tambem aceita que um dos seus personagens do “Cortiço”, diga ao vendeiro: - “Me” avie, seu Domingos! (Garnier, p. 57). E vemos Fagundes Varela encampar a sintaxe no “Evangelho nas Selvas”:
- Naida! – Padre, “vos” espero, vamos.
- O que fazias, filha? – “Me” lembrava...
E ainda no Canto VI, bem psicologicamente, são usados os dois ritmos numa só frase: “Me” interrogaste em nome do Senhor... “cala-te e escuta”.
A segunda pessoa tambem dará exemplos numerosissimos. “Te vejo, te procuro” inicia Gonçalves Dias uma das estrofes dos “Harpejos”, insofismavelmente. E ainda nas pródigas “Minas de Prata” (III, 168), Raquel ameaça o pai judeu: “Te denunciarei sim”!. “Nos Matizes” (1887) F. A. Nogueira da Gama inicia a fala da cidade do Rio se dirigindo a São Paulo: “Te saúdo caipirinha”... E outro paulista da gema, Brasilio Machado nas suas “Madresilvas” de 1876, nos oferece uma poesia instituida “Te Esqueceste”, que é a da maior força... Aliás, creio que foi João Ribeiro quem analisou primeiramente diferenciação psicológica entreo mansinho “Se sente” nosso e o mais imperativo “Sente-se” dêsses portugueses, durante vários séculos acostumados a mandar nas suas colônias. Eu reconheço o valor da psicologia organizando as sintaxes nacionais, mas tenho um pouco de medo disso. Levaria a generalizações monótonas e sem sabor estilistico. Creio que o fenômeno das diferenciações sintáxicas é muito mais um problema fonético de ritmo verbal. Silva Ramos (Revista de Cultura, I, p.22) fornece argumentação justamente contrária ao valor imperativo do enclítico: “A mim, por exemplo diz êle, ser-me-ia impossivel ou escrevendo, iniciar uma proposição por pronome átono, e, entretanto, tendo uma vez, posto em dúvida a um colega que um projeto de lei nos interessava tivesse parecer favoravel, êle me atirou com um “te garanto que êle será aprovado”, com tal intimativa ferindo com enfase o pronome, que confesso me senti mais garantido”... E para acabar com o Te, colho na “Revista da Academia (fevereiro, 1933), um evento folclorico de Goiaz:

“Te” compreendo, morena,
Já sei que queres dizer,
Como cangussú ou tigre,
Felizes temos de ser.

Com a terceira pessoa do singular, sito primeiro um exemplo erudito, o dr. Severino de Sá Brito no seu “Trabalho e Costumes dos Gauchos”, que na p.30 assim abre parágrafo: “Se cultivava muito milho, tambem feijões, abóboras, melancias”... Semieruditamente, um anuncio de cabaré paulistano avisa os concorrentes dum campeonato de tango: “Se recebem (sic) as inscrições nas gerências”. E Mario Marroquim nos fornece um exemplo popular:

“Se” vendo o compadre pobre
Naquela vida apertada...

No plural, a primeira pessoa é reconhecida por Lucio Cardoso na boca de um homem do alto São Francisco, em “Maleita”: “Nos salve agora”. Conheço outro exemplo impresso, num folheto recifense “História do Menino da Floresta” do célebre cantador Martins de Ataide, em frase brasileira até debaixo dágua:

“Nos” faças esta caridade,
Deus há – de lhe (sic) agradecer.

Da segunda pessoa, além das “Minas de Prata” (III, 400) em que vem a pergunta: “Vos serve êste meio?”, conheço uma quadra paulista da dansa de S. Gonçalo (Rev. do Arquivo, XXXIII, 108) que canta:

“Vos” peço, meu S. Gonçalo,
Com muito gosto e alegria,
Aceitai esta promessa
E tambem nossa romaria.

Com Lhe e Lhes, não me ocorre exemplo, é mais provavel eu ter perdido alguma nota. Mas assim como nos Açores, nas festas do Espírito Santo o povo, se referindo à cora, diz ao Imperador:

“A” coloque no altar

O padre disse: “O” projeto!
protegendo com a mesma energia a sintaxe nacional. Com tudo isso, como esquecer o epigrama de Alberto Ramos...


Me dá! – Dá-me! – Me dá! digo eu. – Erra, imbecil!

- Bruto! erro em Portugal, acerto no Brasil!


(Andrade, Mario de. O Baile dos Pronomes. In: Revista da Academia Paulista de Letras, Ano V, Vol. 17.º, de 12 de março de 1942 – Direção de René Thiollier (Secretário Perpétuo e A. Ramos Tavares, Secretário Administrativo. Seção: Notas Diversas: págs. 151 a 154. Depositários: Vieira Campos & Cia. Livraria Teixeira, São Paulo – Tipografia Cupolo, São Paulo ).


Capa da Revista da Academia Paulista de Letras, n.º 17
INDICADORES:
(1) revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=11505;
(2) Revista da Academia Paulista de Letras, Ano V, Vol. 17.º, de 12 de março de 1942 – Direção de René Thiollier (Secretário Perpétuo e A. Ramos Tavares, Secretário Administrativo. Seção: Notas Diversas: págs. 151 a 154. Depositários: Vieira Campos & Cia. Livraria Teixeira, São Paulo – Tipografia Cupolo, São Paulo);
(3) Castelo, José Aderaldo. In: A Literatura Brasileira – Origens e Unidade. Vol. II – Edusp, SP., 2004 - Reimpressão da 1ª Edição (1999), p. 98.


OUTRAS FONTES PESQUISADAS:
- ANDRADE, Mário de – Taxi e Crônicas no Diário Nacional – Estabelecimento de texto, introdução e notas de Telê Porto Ancona Lopez. São Paulo, Livraria Duas Cidades, 1976.
- _______ , Mário de – Os Filhos da Candinha. Vol. XV da Obras Completas de Mário de Andrade. São Paulo, Livraria Martins Editora, 1963.
- _______ , Mário de – Macunaíma – O Herói sem Nenhum Caráter. Edição crítica de Telê Porto Ancona Lopez. Rio, LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1978.
- MORAES, Marcos Antonio de (Org.) – Correspondência Mário de Andrade & Manuel Bandeira. São Paulo, Edusp & IEB, 2001;
-
www.algumapoesia.com.br

2 comentários:

  1. Olá. Gostei muito do texto. Muito obrigada por citar minha matéria na revista Língua Portuguesa. Se te interessar, descobri um livro fascinante sobre Mário de Andrade: Orgulho de jamais aconselhar:a epistolografia de Mário de Andrade de Marcos Antônio de Morais, neste o autor analisa o gênero epistolar do escritor. Mário de andrade recebeu mais de sete mil cartas que ficaram lacradas por cerca de 50 anos.

    Abraços,

    Vera

    ResponderExcluir
  2. Dileta Vera:

    Posso afirmar que Você me fez feliz. Teu comentário e teu espírito de cooperação e partilha me obrigou a retomar meus objetivos primeiros: pesquisar e estudar.
    Obrigado mesmo. Espero receber sempre a tua crítica.

    ESTEJA E SEJA E FIQUE FELIZ!

    ResponderExcluir